Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


Deixe um comentário

Força Portugal!

Pooortuuugaaal!

Bora lá miúdos, vamos lá tourear os nuestros hermanos e mostrar que a Ibéria é nossa!.

Aljubarrota forever! Amigos, isto hoje vai ser sofrido, mas com muita classe!…

Portugal não pára! Nem mesmo na final!
Força Portugal! O Barcelona não é imbatível!

Vamos lá mostrar as nossas virtudes aos espanholitos:

 (Em cada jogo de Portugal, Mails para a minha Irmã vai revelar uma virtude da Nação!)


1 Comentário

O Clã do Comboio – Terra de Ninguém

Terra de Ninguém

Fim de tarde. Viagem animada.
Com a Rapariga do Brinco de Pérola, a Senhora da Revista de Culinária, a Senhora das Caralhotas e o Escritor. A discussão começou com aquela história do bispo argentino que foi fotografado a banhos com uma amiga de infância que afinal era uma amante da meia-idade. Pormenores. O Escritor mais cauteloso e conservador nos juízos, a Senhora da Revista de Culinária, mais resoluta na mudança, apostava na liberalização da instituição do matrimónio e seu alargamento ao guias espirituais. Vai daí, começou-se interessante debate sobre o sentido do celibato, a vocação, a concentração na família espiritual, sem distrações nem perturbações, as perturbações diversas, como sejam, a participação regular em programas de televisão, concertos, eventos, etc e tal e tudo o que não vinha no jornal.

Íamos nesta elevação discursiva quando, em Azambuja, entra a Senhora das Caralhotas e deu uma volta à conversa como só ela sabe. Acabámos a falar da feira da Azambuja e dum tipo em quem ela quis bater nessa feira. Claro que abriu o livro da vida privada de certo padre que ela conhece e sua tendência para participar em eventos pagãos, contar anedotas picantes e, eventualmente, e provavelmente falsa, a sua tendência para chegar tardiamente à Casa do Senhor depois de demorados e fortuitos encontros com as Madalenas deste mundo.

E foi então que chegámos à Terra de Ninguém. Ali entre Mato de Miranda e Riachos, onde eu saio, a senhora do altifalante anunciou Riachos. O comboio parou e a CP deu mais uma demonstração de como, em pleno século XXI, era das tecnologias e do controlo das nossas vidas ao segundo, a empresa continua a controlar muito pouco e, tirando a simpatia dos seus revisores, a dar mostras de um serviço de qualidade sofrível e questionável. Parou. Olhei pela janela. E a estação que vi foi aquela que a imagem documenta. A Terra de Ninguém. Ninguém entrou. Ninguém saiu. Ninguém estava lá. Nada estava lá, a não ser o caniçal e o mato e o arvoredo ao fundo. E ali ficámos, até que a mesma voz que anunciara Riachos ecoou de novo para dizer que, devido a uma avaria nas linhas, estávamos atrasados. Pois… era óbvio. Devíamos estar a andar. Estávamos parados. O atraso é a consequência natural, física e cronológica expectável.

Volvidos uns minutos, arrancou. Levou-nos a nós e ao atraso. E agora fica-me a curiosidade de verificar se nas próximas viagens paramos entre Mato de Miranda e Riachos nessa bela localidade que a CP serve: a Terra de Ninguém

jpv


3 comentários

Haicai – Autobiografia

jpv


2 comentários

Vendo o meu Land Rover Defender

Caros Amigos e Leitores,

Devido a uma expectável, e para breve, mudança na minha vida, sou forçado a separar-me deste fiel, corajoso e intrépido companheiro.
Assim, se alguém estiver interessado, ou conhecer quem esteja, vendo o meu Bronco a quem provar que lhe presta bons tratos.
Embora contrariado, reconheço que é o melhor a fazer, pois fechar uma máquina destas numa garagem é um crime.
São muitas, as fantásticas memórias que o Bronco me proporcionou, mas se, por motivos profissionais, sair do país, como acredito que vai acontecer, esta é a melhor solução.

Deixo abaixo as especificações.

————————————————

Especificações, preço e contactos:
Ano: 1988. Modelo: Defender 90TDi. Cilindrada:2495. Potência:113cv. Combustível: Gasóleo. Cor: Branco. Km: 210000. Tração: integral. Portas:3. lotação: 7 lugares registados em livrete. Muito bom estado de carroçaria e excelente mecânica. Pneus novos. Escape novo. Rótulas de direção e cruzetas novas. Não estou interessado em trocas. Preço:6000€. E-mail: jpvideira@gmail.com Tlm: 914701273



Deixe um comentário

Necessidades e Estados de Alma

Publicação de fim-de-semana. Só porque me apeteceu.
Porque há imagens que não precisam de palavras.
Porque há palavras que se ouvem mais nitidamente ao pé de uma imagem!

Nunca como agora.


Sim. Sempre.
Até adormecer dentro de ti!


Quem tem? Onde está?
Dão-se alvíssaras!


Que combinação!
Leitura, sol, sombra, cadeira, mar, e… sim, é muito melhor!


O tempo para…
Mas só com aqueles que merecem ser carregados…


Ela canta pobre ceifeira…


Já pensei nisso. Depois passou-me.
Agora…


3 comentários

Encarnado

Encarnado

Não eram cerejas
Escarlate,
Nem morangos
Carmim.
Eram uma provocação
Que me deixou assim:
A olhar-te.
Nesse sangue
Encarnado
E vivo
De desejo,
Nesse tom desenhado
A marcar-te a presença.
Para ti, só unhas.
Para mim, uma sentença!

Entras, simpática e gentil,
Saúdas a manhã,
E fico com este ar frustrado,
Servo e escravo
De teu incandescente
Encarnado!

jpv


5 comentários

Vai, Estranha, Vai

Vai, Estranha, Vai

Era preocupado
O teu olhar
E a tua pose contrita
Mas havia
Nesse sobrolho franzido
Uma linha bonita.

Era um traço
Pesado e sério,
Uma mãe preocupada,
Uma mulher atormentada
Carregando na face o mistério.

E tinhas nessa escuridão
Uma aura e uma luz
Grácil e feminina.
Elegante porte de menina
Que nos conduz
A alma para o desejo.
Seio firme e redondo,
Lábios a pedir um beijo.

E vi-te,
Por trás dos óculos escuros,
Uma lágrima atrevida.
E apeteceu-me abraçar-te,
Saltar, do preconceito, os muros
E devolver-te à vida!
Com uma carícia,
Uma festa,
Singelo beijo na testa
Pousado.
Sem mácula
Nem pecado.
Só a ressurreição.

Mas é este
O mundo em que vivemos.
E não outro.
Um mundo onde vemos
Sofrer a elegância.
E deixamo-la
Entregue à sua triste
E solitária errância.

É este o meu abraço.
Este sou eu.
Não há entre nós
Qualquer laço
Para além deste
Gesto meu.
Anónimo.
E honesto.

E que a vida
Te sorria.
Que esta passagem
Breve e fugidia
Te traga o sol
E a alegria.
Que a singeleza
Da tua cintura
A abrir-se para a anca larga
Possa subjugar dos homens
A natureza amarga,
E frutificar em amor
E sucesso.
Em harmonia, como tu.
Sem excesso.

Vai, estranha, vai.
Leva contigo as intenções
E a fortuna.
Eu sou poeta,
Bastam-me da vida
Os estilhaços dispersos
Que vagueiam, indecisos,
No ondular dos meus versos.

jpv


Deixe um comentário

Rescaldo

JÁ ESTÁ!

Pooortuuugaaal!

Quem disse que o Popas voltava à carga, quem foi?

Grande jogatana, grande domínio e agora venha quem vier…

Vamos lá, miúdos, tragam de lá o caneco!! Mai Nada!

Crise?! O que é isso?!

Ena pá, amanhã era o dia do subsídio de férias!!!
(Em cada jogo de Portugal, Mails para a minha Irmã vai revelar uma virtude da Nação!)


Deixe um comentário

Força Portugal!

Pooortuuugaaal!

Bora lá miúdos, vamos dar um banho checo de bola a estes tipos.

Hoje tenho um pressentimento que o Popas vai voltar à carga, mas a noite vai ser do Nani…

Que seja de todos e… o sonho continue!

Vamos lá mostrar as nossas virtudes aos checos:

(Em cada jogo de Portugal, Mails para a minha Irmã vai revelar uma virtude da Nação!)


Deixe um comentário

Eu gosto é do Verão

À meia-noite, exatamente, começa mais um! Verão.
Estou ansiando, mesmo com a crise, pelos centímetros a menos de roupa, pelo sol, pela imperial, pelos tremoços, pelos gelados, pelas t-shirts, pelas minissaias, pelas caminhadas ao longo dos passeios com vista para o mar, pelo calor, a praia e, sobretudo, acima de todas as outras coisas, o mar.

Estas coisas não acontecem de repente. Vão acontecendo. Acontece que, segundo a malta da ciência hoje é o solstício de verão, logo, à meia-noite, começa a estação da areia na vrilha, das pranchas de surf, dos piqueniques e daqueles dias de férias… tão necessários para recuperar.

Saudemos, então, o verão e esperemos conseguir reinventar a vida e fazer um veraneiozinho para além da crise!