Curva
Essa curva que desenhas,
Adormecida,
Suspende-me,
Por momentos,
Da vida.
Abandonada
Ao trepidar impessoal,
Entregaste no colo do sono
Os teus sentidos.
E, assim, prostrada
E vencida,
Olhos fechados,
Cabeça caída,
Como se o Mundo não existisse,
Exibiste essa curva,
Essa deliciosa linha,
Inultrapassável fronteira
Entre a realidade
E a imaginação verdadeira.
São longas,
As tuas pernas,
Intermináveis
Rotas de prazer.
E despertam-me mais
Para a vida
No teu momento de adormecer.
jpv
23/04/2012 às 19:35
Obrigado pelas suas palavras , cara leitora. Com tamanho incentivo até apetece escrever… Jpv
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23/04/2012 às 18:58
Obrigada poeta,
Obrigada pelas palavras que fazem vibrar a alma.
Queremos mais, por favor. Mais sentimento, mais sensibilidade, mais paixão.
Deixe-nos sonhar como a musa que inspirou estas linhas.
Queremos mais por favor.
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