Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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A Morte da Inocência

A Morte da Inocência

Ainda me lembro
Do tempo em que não duvidava.
Das manhãs de sol
Só porque o sol era sol.
Das tardes com chá e torradas
Só porque havia chá e torradas.
Ainda me lembro da dádiva
Natural
De um sorriso,
De uma mão aberta
Numa mão deserta.
Ainda me lembro quando aceitar
Era só isso,
Sem perguntas
Nem respostas para elas.
Ainda me lembro dessa inocência
Pueril e feliz.

Depois vieram as coisas boas
E tudo isso morreu.
Depois veio o controlo
Do Universo
E tudo isso se perdeu.
Veio a sombra,
Vieram as confirmações,
As respostas
Antes das interrogações.
E veio o tempo de ser homem,
A maravilha das conquistas,
E encurtaram-se as vistas
Da alma.

E cresci.
E vivi.
E vi que não vi.
E chegou,
Aos poucos,
Cedência a cedência,
A sombra grande e escura
Que havia de ocultar a ternura
Dos gestos serenos
E semear a dúvida adulta
Nos corações pequenos.

E quando vim a escrever
Estas palavras,
Já não havia vida nem conforto.
Era homem.
E estava morto.

jpv


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A DÚVIDA – CAPÍTULO XI


Caros leitores,

Dulce Morais acabou de publicar o Capítulo XI de “A Dúvida” no Crazy 40 Blog, naquela que foi a sua última contribuição para esta interessante história.

Cabe-nos agora TERMINAR a história, o que faremos em breve.


Boas leituras!


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Soluções para a Crise…

Deixar de ir ao barbeiro e aproveitar os momentos
da intimidade do casal para tratar desses pormenores.
Poupa-se dinheirinho e apimenta-se a vida a dois!
Da Net


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Soluções para a Crise…

Fazer uma peregrinação a ver se lhe aumentam o vencimento,
ou se não lho cortam!
Da Net


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Soluções para a Crise

Arranjar meios de transporte mais económicos,
com combustíveis alternativos!
Da Net