Foram as Mãos
Não foi o rosto redondo
E pequenino.
Não foram os olhos grandes
E pensativos,
Nem as pestanas longas
E sensuais.
Não foram os lábios desenhados
E quentes.
Foram as mãos longilíneas e definidas
Folheando com graça
Páginas desconhecidas.
Foi o sorriso que atiraste
Às palavras atrevidas
Enquanto abandonavas
A elegância das tuas mãos
Às frases estendidas!
jpv

22/12/2011 às 21:24
Será que a Maria Alentejana é a dona das Mãos? jpv
GostarGostar
22/12/2011 às 17:32
jpv
É lindo este poema. Parabéns!
GostarGostar