Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


Deixe um comentário

The Guy’s Name

The Guy’s Name

Right now I’m in the UK, more precisely in Nottingham. I came for a conference related to my work. When I arrived I didn’t know anyone so I couldn’t prepare myself for anything. They end up being very nice people that made a very touching approach.

Anyway, when I arrived, I prepared myself for a much more formal ambience. I was thinking of that when the taxi driver, entering the campus I went to, said:

What’s your name?

Videira.

What?

Videira.

He turned himself to some kind of microphone to reach the reception staff and shouted out loud:

The guy’s name is Videda.

Ok. Suddenly I was the Guy! Quite a welcome reception!
So much for formality which is very nice for me, for as you all know, or are learning, I’m really not formal!

(Text in English, my poor English, in order my colleagues can understand this little episode)


Deixe um comentário

25 Anos

25 anos

Os dias eram maiores. As coisas e os espaços também. E havia luz. E havia esperança. E tudo isto tinha uma pujança… criadora. Eu, sei, não te procurei. Tu, tenho a certeza, não me procuraste. Esbarrámos como disse o Tojal acerca da Patrícia e do miúdo que passeava com o avô e o bornal. Esbarrámos. Encontrámos as mãos nas mãos, os lábios nos lábios, o olhar no olhar e, mesmo antes de acordarmos do encanto, já tínhamos a vida na vida. E essa vida, essa entrega, esse dar e esse receber sempre renovados, sempre incertos que venho celebrar.
É preciso celebrar o amor.
É preciso celebrar a vida.
Sabes, não são todos os amores que resistem a 25 anos de desgaste. Sim, sejamos sinceros e honestos, a vida e a partilha desgastam os corpos e almas dos envolvidos, mas é precisamente por isso que se chamam vida e partilha. E o mais engraçado é que os 25 anos hoje celebrados, hoje, esta data interessante e esquisita – 11/11/11 – não são uma vida. São uma parte dela. Significativa. Intensa. Plena de alegrias e sorrisos e também com tristezas e lágrimas. Mas só uma parte da vida. Esta parte onde cabe o fazer de um filho, criá-lo e amá-lo para sempre… Sempre! É curioso que eu acho esta palavra – SEMPRE – uma mentira. Nada é para sempre, nem a própria ideia de sempre. Com uma exceção: o AMOR. E, sejamos claros, o amor que nos temos, assuma as formas que assumir, é para sempre, tantas e tão diversas e tão ricas foram e são as vivências. Mas há o amor por ele que, para além da sua intrínseca eternidade, será sempre nosso!
E é por isso que hoje te celebro, me celebro, celebro o nosso filho e, sobretudo, o amor que o trouxe ao mundo e por cá continua. Há 25 anos éramos só dois miúdos apaixonados. Hoje, desejo com todas as forças que possamos ser, sempre e só, isso.
jpv