Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Jogo em Diferido, Emoções em Directo

O resultado interessa pouco. Dois a um, três a um, um a três ou sete a zero, nestas circunstâncias, valem exactamente a mesma coisa.

Hoje não pude ver o jogo do Benfica com o Estugarda. O trabalho deu para tarde, ultimamente dá sempre, e vinha no comboio quando o jogo estava a decorrer. Vai daí, ouvi o relato pelos auriculares enquanto regressava a casa no regional das 18:48.

Quando cheguei a casa, fiz como qualquer benfiquista minimamente interessado, vi os resumos. E foi aí que nasceu a razão deste texto. Eu, que detesto ver os jogos quando já sei os resultados, aliás, não sou mesmo capaz de o fazer, hoje, tinha pedido para me gravarem o jogo e, após os resumos, decidi ver a segunda parte mesmo sabendo o que ia passar-se. E é disso que estou a escrever. Aquela forma de jogar à bola, como se não houvesse amanhã, com garra, como se o campo estivesse inclinado para a baliza do adversário e o vento a favor, aquela forma de jogar é que é jogar à Benfica. Era assim quando o meu avô me ensinou esta doença que é ser benfiquista e tem sido assim ultimamente. O Benfica poderia ter perdido por quatro ou cinco, isso interessaria pouco. Não há nada, não há resultado nenhum que iguale a emoção e a empolgação de ver o Benfica jogar à Benfica. Não é do resultado magro que escrevo hoje. É do rolo compressor e pressionante, do cheiro a golo a pairar no ar, do saber, em cada minuto, que, mais tarde ou mais cedo, vamos marcar e vamos ganhar.
Numa época de tanta táctica e prudência futebolística, é bonito ver o arrojo deste Benfica que ataca o adversário, em vários momentos, com oito jogadores! Sim, vi a segunda parte em diferido mas foi como se fosse em directo, tal a envolvência. E o engraçado é que levei as mãos à cabeça com as defesas do alemão e gritei golo com a bomba fulminante do Tacuara.
Está aí o Benfica da minha infância. O resultado interessa pouco. A jogar assim, é sempre como se tivesse ficado sete a zero.


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Ofício da Memória

Dão-se alvíssaras a quem provar pertencer! Ou a quem souber identificar…
Só se aceitam contributos devidamente identificados!


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Citação do Farol

“Onde estás querido? No meio da noite procura o farol que tem orientado as nossas vidas, as nossas promessas, o nosso crescer juntos… eu estou lá, à espera, lutando contra ventos e tempestades e esperando a força do teu amor e optimismo para que juntos sejamos um só.”
AC


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M

M de Momento
de Mulher
de Mãe
de Magnífico
de Mudança
de Melhor
de Múltiplo
de Murmúrio
de Morada
de Místico
de Mistura
de Mistério
de Missanga
de Merengue
de Memória
de Mimos
de Meio
de Mediterrâneo
de Másculo
de Macho
de Masculino
de Marinho
de Manga
de Magnetismo
de Maçã…

MV


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Uma Noite Nicola

Hoje, calhou-me este!


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Perguntas de Algibeira

Porque é que andamos dias sem fim com um chapéu-de-chuva sem precisar dele e no dia em que decidimos deixá-lo em casa chove SEMPRE?


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De Negro Vestida – LXIII

 

Abandonar o Negro – I

Fugiram da cidade. É o que fazem os jovens. Um carro. Uma carta de condução. Um recanto escuro e o amor acontece. Ele desejava-a, queria tê-la entre os braços, beijá-la, cheirá-la, possuí-la sob o seu corpo jovem e atlético. Ela queria ser possuída, ser tomada pelo seu braço forte, brincar com ele. Naqueles momentos de frente para o mar, o carro era o mundo inteiro e foi aí que se entregaram, que suaram e gemeram seus amores, e foi aí que ficaram saboreando o momento, brincando com o que cada um gostava de fazer. E quando estavam saciados da noite, regressaram. Piso molhado. Olhos dele nela. Mãos dele nela. Curva da estrada e do destino. Despiste. Uma pancada seca no pescoço e a morte imediata.

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O Romance “De Negro Vestida” foi publicado, capítulo a capítulo, neste blogue, entre 26 de janeiro de 2010 e 22 de abril de 2011.

Agora que conhecerá outros voos, nomeadamente, a publicação em livro, deixamos aqui um excerto de cada capítulo e convidamos todos os amigos e leitores a adquirirem o livro.

Obrigado pela vossa dedicação.

Setembro de 2013

João Paulo Videira

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Ilusão

Pela fortuna
Pela fama
Pela ambição
De ver o mundo girar
Na palma da sua mão

Assim se move meio mundo
Meio vivo, meio morto
Meio triste, meio contente
Neste mundo meio torto
Entortado pela gente

Meio podre, meio são
Lá vai resistindo, só,
No meio da multidão

Assim… meio sóbrio
Meio embriagado
Tenta acompanhar o mundo
Que brilha e gira apressado

Mas…meio sábio ou meio louco
Meio tarde ou meio cedo
Há-de enxergar pouco a pouco
E desvendar o segredo
O que gira na palma da sua mão
É apenas uma bola de sabão
Que se desfaz
E… escorre por entre os dedos

Rosinha


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Lisbon By Night

Trabalhar até tarde pode ser extenuante, contudo, com uma vista assim, qualquer alma se sente abençoada… no trabalho. Lisboa é uma cidade bonita a qualquer hora, em diversas zonas e dimensões, mas à noite fica mágica!


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Publicidade Gratuita

Não sou muito dado a estas coisas da divulgação. E nem é por razão nenhuma em particular. É só porque me perco na minha escrita e, embora veja imensas coisas de outros, em geral guardo-as para mim.

Um dia destes, de uma forma perfeitamente casuística, apareceu-me na net, no Google mais especificamente, uma imagem do António Louro. Não sei quem é. Sei só que é fotógrafo e gosta de pintar com a luz.

Dei-me ao trabalho de visitar o site dele e, não obstante ser muito simples, ou talvez por isso mesmo, agradou-me imenso. Tem umas fotos de nú artístico absolutamente fantásticas que, sendo sensuais, não são nada agressivas. Muito Bom.

Pode visitar-se aqui:
http://www.antoniolouro.com