Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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O Clã do Comboio – Zzzzzzz…

Zzzzzzz…
Já um dia, não sei a que propósito, me tinha lembrado que isto poderia acontecer. Acontece que pensarmos na possibilidade é uma coisa, ter a realidade imaginada ao nosso lado é bem diferente.
Entrou. sentou-se ao meu lado. Tinha a barba por fazer num rosto simpático e disse umas coisas de circunstância sobre o atraso do comboio. Três minutos depois, dobrou o queixo sobre o peito, adormeceu profundamente e ressonava amplamente. Era tão audível que várias pessoas olharam para ele a ver se ele reparava que ia a incomodar. Claro que o gesto foi inútil porque o princípio do ressonar assenta no pressuposto do sono. E quem vai a dormir, não vê.
E pronto. Desta vez não foi um telemóvel, não foram três tipos a falar alto. Foi um homem a dormir e a ressonar sonoramente que estragou o sono dos outros. Quando acordou, olhou em volta, certificou-se de que estava tudo bem com o mundo, cruzou os braços e seguiu olhando a paisagem com o sono em dia!


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O Clã do Comboio – Prognósticos…

Prognósticos…
Ontem, 2 de Fevereiro de 2011, regressei a casa no interregional das 18:18. E colhi um apontamento que me escuso de comentar. Fico-me só pelo regozijo de o reproduzir.
Entraram dois amigos no Oriente e a conversa foi simples e breve:
– Então, vais ver o jogo?
– Vou. Vamos a casa do meu cunhado.
– E o que te parece?
– Eh pá, sei lá, eles estão melhor…
– Não estão nada pá, vão levar a dose da última vez!
Prognósticos!