Só quem o faz, pode conhecer o seu valor, o seu poder fortalecedor. Dar o peito às balas é sempre uma dádiva de aprendizagem para o próprio e para quem o rodeia. É preciso fortalecer o pensamento e a capacidade de acção dos homens e isso só se consegue com sacrifício, com exposição, com partilha, com entrega, correndo riscos e assumindo os actos próprios e aquilo em que se acredita de forma aberta, transparente e com verticalidade. É desgastante, sim, mas é a melhor escola de vida.
Agradeço, com humildade, a todos quantos, ao longo da minha vida, me dirigiram as balas! É que só o meu peito não bastava.
25/10/2010 às 22:37
Lutar ou fugir… Dar peito às balas não é fugir, certamente. Para o adversário (que nem precisa de o ser para disparar) é uma estranha e desconcertante forma de luta, de resistência, pacífica e simultaneamente indómita, que nunca se deixará subjugar. É bom ver que a tua gratidão final encerra o segredo da tua força: a capacidade de enfrentar, resistir e, em última instância, de fazer parar a agressão.
És uma inspiração para os momentos em que pondero reconciliar-me com a minha própria espécie…
Bj
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